O
governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (2) que a Alphabet, empresa
que controla o Google, foi autorizada a conduzir testes com drones em solo
norte-americano. A iniciativa faz parte de uma série de ações divulgadas pela
Casa Branca para incentivar o uso dos veículos aéreos não tripulados (vants).
A
unidade da Alphabet a conduzir os voos será o Project Wing. A Casa Branca não
revelou onde os testes ocorrerão. Informou apenas que serão nas instalações da
Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).
Nos
sobrevoos, o Project Wing irá testar a entrega de cargas e viagens fora do
campo de visão do operador da aeronave, que fica no solo. A empresa, uma das
muitas que fica abaixo do guarda-chuva da Alphabet, também desenvolverá um
sistema de gerenciamento de voo para drones de baixa altitude (120 metros). De
acordo com a Casa Branca, essa plataforma será compartilhada com o poder
público.
Além
da liberação oficial para a dona do Google colocar seus drones para decolar, o
governo dos EUA anunciou outras medidas.
No campo das regras, a FAA elabora uma proposta para regulamentar as
Operações de Pequenas Aeronaves Não Armadas sobre Pessoas, que deve sair no fim
de 2016. Esse documento trará regras para sobrevoos sobre multidões, como para
fazer filmagens, sobre instalações.
A
Fundação Nacional de Ciência (NSF, na sigla em inglês) destinará durante cinco
anos US$ 35 milhões para financiar pesquisas relacionadas ao uso de drones no
monitoramento, inspeção e reconhecimento. Essas iniciativas contarão com o
apoio da Nasa.
O Departamento de Interior, que já usa drones para debelar incêndios,
começará a se preparar para usar aeronaves não-tripuladas em missões de resgate
a partir de 2018 e em entregas a lugares remotos em 2017. O Serviço Postal dos
Estados Unidos se comprometeu a apresentar estudos sobre a aplicação de drones
na entrega de correspondência e de pacotes.
Além
da Alphabet, outras empresas também fazem parte da iniciativa. Zipline
Internacional, Ellumen, ASD Healthcare e a Bloodworks Northwest demonstrarão
como os drones podem auxiliar na entrega a comunidades remotas de material
médico, como remédios e até sangue.
A startup Flirtey, a primeira nos EUA a usar drones para levar ajuda
média, se uniu ao International Medical Corps para ampliar a iniciativa.
Fonte: G1
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