Médicos da Universidade de Tóquio
reportaram que o sistema de inteligência artificial da IBM, o Watson,
diagnosticou um tipo raro de leucemia em uma mulher de 60 anos, que foi
diagnosticada incorretamente meses antes.
E o Watson levou apenas 10 minutos para isso. A tecnologia
conseguiu o feito ao comparar as mudanças genéticas da paciente com uma base de
dados de 20 milhões de artigos científicos sobre câncer. Ao oferecer um
diagnóstico preciso, médicos agora conseguirão dar um tratamento apropriado e
mais assertivo a paciente, aumentando as chances de sua recuperação. Segundo a
mesma universidade, Watson também diagnosticou outra forma rara de leucemia em
outro paciente.
O sistema de computação cognitiva da IBM tem sido alimentado com
casos e milhões de páginas de artigos de pesquisa desde 2011 e desde 2013 se
tornou disponível para médicos e companhias de seguro de saúde.
Pesquisadores ao redor do mundo têm colocado sistemas de
inteligência artificial como a próxima fronteira da medicina. O recente
diagnóstico feito pelo Watson reforça como a tecnologia pode ser útil no
contexto médico. Com tecnologias similares, médicos humanos não precisariam
gastar anos em pesquisa para identificar uma doença rara ou esperar para que
outros pesquisadores e universidades avancem a pesquisa. Para isso, eles só
precisariam informar os dados de um paciente. E com um diagnóstico preciso, o
processo de cura fica mais próximo da realidade.
Além de diagnosticar
doenças raras, o Watson poderia oferecer doses ideais de medicamentos para cada
paciente baseado em seu histórico genético.
A capacidade do Watson para analisar o significado e contexto da
linguagem humana e rapidamente processar informações para encontrar respostas
precisas, pode auxiliar nas tomadas de decisão de médicos e enfermeiros,
identificar conhecimentos e informações enterrados em grandes volumes de
informação e oferecer respostas que não podem ter considerado para ajudar a validar
as suas próprias ideias ou hipóteses.
Os pesquisadores da IBM passaram quatro anos desenvolvendo o
Watson. A máquina é capaz de processar 80 trilliões de operações (teraflops)
por segundo. Tem cerca de 2.800 núcleos de processadores IBM Power7 e 16 terabytes
de memória funcional. Na
construção do Watson, a IBM usou tecnologia do MIT, University of Texas,
University of Southern California, Rensselaer Polytechnic Institute, University
at Albany, University of Trento, University of Massachusetts e Carnegie Mellon
University.
FONTE:
idgnow.com.br
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